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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Chuva de Novembro

E no final eu acabo sempre ficando no teu mundo, de todas as formas que o vento tentou me levar e me deixar em meio a outro caminho, o furacão me fez voltar, a andar na tua estrada. Sem explicação, apenas por precisar seguir em alguma direção, e aquela que não me trouxesse dor.
Era incrível como todas as ondas iam embora tão derepente, e no meio da tempestade, deixassem as suas marcas, como se pretendessem voltar, mas na verdade, se foram pra sempre. Já devia imaginar que não seria diferente, como uma onda fraca, como um mar alto, um grito maior que um tiro, um salto maior que o tombo, o dia mais nublado que a manhã. 
Se pretender explicar tal acontecimento, não caberia a mim encontrar a razão. Ela estava lá perdida entre as páginas de alguma história, e vira la pra que? Se toda a emoção acabou em alguns segundos de paz. Desse caminho, ninguém me perguntou se queria traçar, abri a porta tu entrou, e saiu tão depressa procurando outro ar. Já não me encontro a meia tuas palavras algo que me faça acreditar na tua voz. Era tão sonhador ter esse teu mundo, guria e hoje vejo o tamanho da tua imaginação. Não era compatível com a minha e por não ser, foi assim. 
Não foi uma palavra que explicou tuas ideias, e sim o silêncio. Era ele que contou a minha história durante tempos, e hoje vejo prevalecendo em todos os romances.